Carta Manifesto

Carta Manifesto ao Povo Brasileiro!

Carta Manifesto ao Povo Brasileiro!

A República Federativa do Brasil faliu. Nós, libertos de ideologias mortas e fervorosos defensores do capitalismo voltado para a iniciativa privada nacional, relativistas que rejeitam a noção de “verdade absoluta”, conclamamos o povo brasileiro, honrado em sua maioria, a participar da fundação do Partido Capitalista Popular – PCP.

Oriundo das massas populares, o PCP surge em todas as regiões, estados, municípios e rincões, com o único objetivo de unificar a Nação, hoje dividida por polarizações insanas e desonradas. Nosso compromisso é resgatar a honra e colocá-la a serviço da República Federativa do Brasil.

De forma singular, o Brasil acolheu imigrantes de todos os continentes, que aqui convivem pacificamente; indígenas, brancos e negros, em constante miscigenação, constroem esta Nação respeitando seus credos e opiniões. A estratificação social, comum na maioria das sociedades, deve ser baseada em preceitos econômicos, culturais, religiosos, entre outros.

Diante da urgência em reencontrar o caminho, reconhecemos que o Brasil está marcado por uma herança histórica de exploração, desde a derrama colonial até os dias atuais. Este mal sistêmico, infelizmente, atinge todas as instituições, que se encontram desprovidas de credibilidade moral e, pior ainda, carecem de capacidade intelectual.

Com uma língua rica, usada erroneamente por meio de interpretações distorcidas, um solo fértil concentrado nas mãos de poucos, um agronegócio invejável que incomoda a esquerda, e um parque industrial em desmonte, o Brasil tem sido manipulado por interesses externos. O comércio e os serviços estão arrasados por impostos irracionais, e a triste realidade é que a República faliu.

Ela faliu na segurança pública, com omissões coniventes com o “estado de direito”; na educação, sem garantir igualdade de acesso; no sistema previdenciário piramidal; na saúde federalizada; e na alimentação, sobrecarregada por impostos indevidos. A omissão premeditada de discutir o dinheiro público de forma transparente é ainda mais grave.

O fato é claro: nossa atual Constituição não suporta mais remendos. Seu maior inimigo são as próprias instituições, viciadas em protocolos que protegem apenas seus interesses corporativos, alheios ao bem da República. O PCP propõe um projeto de Nação que conduza o Brasil a uma nova Constituição, que defenda a nação, a república, os estados, os municípios e, o mais importante, seus cidadãos esquecidos, transformados em “invisíveis”.

A Constituição Federal que defendemos deve ser escrita de forma conceitual, não pétrea. Seus constituintes devem ser brasileiros natos, representantes de ONGs estabelecidas há mais de cinco anos em, no mínimo, nove estados federados. Esta nova Constituição deve ser clara, inequívoca e não permitir retrocessos, garantindo a libertação econômica, jurídica, cultural, educacional e previdenciária dos estados.

No âmbito federal, as ações serão conduzidas por seis poderes a serem constituídos: assembleia-geral, econômico, social, legislativo, judiciário e executivo. Esses poderes, criados para funcionar de forma independente e harmônica entre si, se tornarão antídotos para a corrupção. Suas receitas sustentáveis e a transparência em tempo real eliminarão a prática do “toma lá, dá cá”, promovendo o fim das negociações obscuras que hoje afligem a República Federativa do Brasil.

Agenor Cândido Gomes

Presidente da Comissão Pró-Fundação do Partido Capitalista Popular – PCP