O BRASIL DE MUITOS SIS, POUCOS NÃOS, E MUITOS SINS

Em um país onde a incompetência sempre se prevalece da hermenêutica com o Si, como meias soluções para tudo, vejamos;

Em nossa constituição denominada de cidadã, hoje manipulada por quem devia guardá-la de forma venerável, não o faz, mas ela foi vítima da ansiedade e da fome democrática que a nação foi acometida e a pressa em escrevê-la, onde lemos 74 vezes a palavra direito e apenas 4 vezes a palavra deveres. Certamente este grande equívoco torna-se o epicentro de todas as mazelas estruturais que testemunhamos hoje.

As instituições não se entendem avançando de forma grosseira na seara das outras;

 A Justiça nitidamente se perdera a partir da designação de pessoas despreparadas e inadequadas para a missão, além decidirem de forma monocrática as ações provocadas por ela própria, ao invés de apenas julgar sem se envolver com as cores partidárias.

Um Executivo desmoralizado a muito tempo, sem lançar mão de seus compatriotas mais exitosos e os resultados não poderiam ser outros, se não catastróficos.

Um Legislativo amoral, refém de um processo eleitoral viciado, que só tem uma serventia se fixar no poder e atrapalhar a democracia em todas as suas instâncias. Semeado a incoerência jurídica que alcança a todos nós. Renunciando a suas prerrogativas. O congresso nacional só tem uma obrigação fazer as leis. E não o fazem.

A polícia Federal, no epicentro de todas as crises não sabe exatamente a quem servir, e deveria única e exclusivamente atender a República e o povo, não a faz prefere obedecer, atendendo os seus interesses destorcidos e manipulados via investigação temerária longe do profissionalismo e isenção partidária.

As forças armadas, que não é e nunca será o Poder Moderador, se vê, afundado na lama da desonra, e neste momento nas páginas policiais. Sem profissionalismo para o embate na defesa da Nação.

Os eleitores, enganados de forma contumaz, sofre de estelionato eleitoral de forma sazonal, sendo obrigado a votar em um candidato e elegendo outro através das coligações. Simplesmente iludidos

Os partidos irrelevantes também se estabelecem a partir da federalização de forma que atendam os interesses de seus presidentes, igualmente também incompetentes, uma vez que não encontram nas urnas as respostas de suas propostas pregadas e não cumpridas a partir de ideologias mortas. 

O presidente da República como sempre muito aclamado por palavras que expressam o pensamento do povo. E que não nos representa.

O ex-presidente esfaqueado e dizendo-se furtado dos votos que o impediram de se reeleger, levou quatro anos, sem se preocupar em exigir a apuração dos mandantes para que pudesse por um ponto final nesta novela sem fim. Com certeza por ter se cercado de assessores incompetentes sem apurar o único crime que lhe interessava.

Ainda, iludido com o seu partido, esqueceu-se de fazer um que fosse coerente com o seu pensamento, a contrário de seus princípios, o presidente do seu partido não se esqueceu de “honrar” os compromissos pactuados com; Psol, PT, PCO, PCB e toda a tralha da esquerda e do centro também. O que obrigou ex-presidente da República vir a público pedir desculpa pela incoerência do PL, é muita trapalhada para um homem só, a, sim, contou com ajuda do fogo amigo através dos três patetas e os aloprados generais de pijama.

Agora que o cerco se fecha em torno do grupo que designou e lhe apoiou, surge novamente uma válvula de escape, e o pior, é que mais uma vez atirando para todos os lados: Polícia Federal, Temer, Procuradoria, Executiva do PT, mais uma vez repito a atrapalhada justiça, todas em busca de uma só pergunta, quem mandou matar Bolsonaro? O aprendiz de feiticeiro Zé, diz que não sabe de nada.

O acusado já cansou da prisão, duas tentativas de matá-lo (queima de arquivo), e um sequestro de sua filha, o deixa apreensivo. Recuperado de suas, “faculdades mentais”, pois cumpre pena em um presídio normal, quer falar em delação premiada e agora a justiça não, quer, a quem realmente interessa o silêncio deste, e se apressam em enviá-lo para o manicômio, única forma de desacreditar o réu e de deixar aflorar a verdade.

Precisamos saber, sim ou não, sem interessar a quem interessou o crime, si é que ele existiu.

Não dá para acreditar em mais nada, já que as instituições servem a interesses não do povo, não republicano, mas sim, de quem dá mais, poder ou dinheiro.

Em uma casa aonde não tem pão, todos brigam e ninguém tem razão. Infelizmente as autoridades desta República, faltar-lhes; transparência, dignidade, eficácia, clareza ética, rigidez moral e a indispensável honra. 

O povo, paciente e cansado de ser iludido, desconfiado, começa a pensar que a justiça terá que ser feita pelas próprias mãos, liguemos o sinal de alerta, pois o cenário está sendo desenhado para o caos maquiavelicamente. Mas para quem acha que está tudo bem, lembro que mesmo um lobo solitário pertence a uma alcateia atenta, indignada e com fome de justiça.

Agenor Candido Gomes

01 de dezembro de 2024